quinta-feira, abril 27, 2006

 
Paris à espera de ingleses e espanhóis…

Depois de na passada terça-feira o Arsenal ter confirmado a sua presença na final da Liga dos Campeões em Paris, ontem foi a vez do Barcelona carimbar o passaporte para a “cidade das luzes”. O encontro entre estas duas equipas está marcado para o dia 17 de Maio no Stade de France, na Capital francesa.
Foi depois do empate a zero frente ao Villareal, beneficiando do 1-0 da primeira-mão que o Arsenal fez história, conseguindo a sua primeira qualificação para a final da maior prova europeia. Depois de ter deixado pelo caminho equipas como o Real Madrid nos oitavos de final, e a Juventus, nos quartos de final, o Arsenal conseguiu levar a melhor sobre o “submarino amarelo”. Num jogo muito disputado foram a falta de sorte e pontaria que ditaram a eliminação do Villareal, que tinha vindo a fazer um caminhada sensacional e que apenas foi travada pelo guarda-redes alemão Jens Lehman ao defender um penalty apontado por Riquelme aos 90 minutos, que poderia ter levado a equipa espanhola à almejada final. De frisar que o guarda-redes do arsenal não sofre golos na “champions” há já 745 minutos, estabelecendo um novo recorde de inviolabilidade (a anterior marca estava fixada nos 658 minutos e pertencia ao guarda-redes Vab der Star ao serviço do Ajax na época 1995/96), permitindo que a sua equipa chegue à final depois de 10 jogos sem sofrer golos.
O adversário do Arsenal, como já foi dito, será o Barcelona, tido como muitos como a melhor equipa da actualidade. Goza, assim, do estatuto de favorito, que terá de provar em campo, nesta que é a sua quinta final da liga dos campeões. A primeira vez que conseguiu tal feito foi em 1961, ano de boa memória para os benfiquistas…os “blaugrana” perdem a taça para a equipa portuguesa. A equipa espanhola volta a sentir o sabor amargo da derrota na final em 1986 e 1994, ano em que perdeu precisamente frente ao Milan, equipa que desta feita eliminou nas meias finais, o Barcelona tem agora a oportunidade de conquistar pela segunda vez o maior troféu de clubes do “velho continente” (conquistou a primeira Taça dos Campeões em 1992).
Num jogo de muita emoção, apesar do nulo no marcador, o Barcelona de Deco ultrapassou o Milan de Rui Costa, graças ao golo conseguido em Itália. Apesar da boa reacção a equipa italiana não foi capaz de contrariar o favoritismo de Ronaldinho e companhia. Apesar de tudo a equipa italiana poderia ter forçado o prolongamento e possível qualificação para a final, não fosse o árbitro Markus Merk ter anulado um golo a Shevchenko aos 69 minutos de jogo por alegada falta sobre Puyol.
Perante uma casa plenamente lotada o Barcelona fez a festa, e depois de eliminar o Benfica e o Chelsea é um justo finalista, tal como o seria o Milan, que para chegar aqui teve que ultrapassar Lyon e Bayern.
Agora que estão conhecidos os finalista Paris prepara-se para receber a sua quinta final e sagrar mais um campeão europeu.

terça-feira, abril 25, 2006

 
Tudo na mesma

Benfica e Sporting empatam e mantêm luta pelo segundo lugar até ao final.

Quando só faltam duas jornadas para a conclusão da Liga Betandwin, a luta pelo acesso directo à Liga dos Campeões está ao rubro. Este domingo, tanto o Benfica como o Sporting não foram além de empates, mantendo em dois pontos a diferença entre eles.
A jogar contra o Nacional, que ainda luta por um lugar na UEFA, o Benfica não consegui melhor do que um empate a uma bola. Num jogo fraco, sem oportunidades de golo e que ficou marcado pela lesão de Simão Sabrosa, os primeiros a marcar foram as águias através de Miccoli, que ao abrir da segunda parte fez o seu quarto golo na liga. Já nos momentos finais do encontro, e quando já se previa uma vitória do Benfica, a equipa insular empata por intermédio de Ricardo Fernandes após a marcação de um canto.
Já depois de saber do empate do Benfica, os leões entraram em campo cientes que só a vitória interessaria na luta pelo segundo lugar. A jogar contra a “aflita” Naval, o Sporting teve várias oportunidades mas sem nunca conseguir bater o "gigante" Wilson Júnior. Mesmo podendo queixar-se do árbitro, que não assinalou uma mão de Fernando dentro da área da Naval, a equipa verde e branca continua com as dificuldades habituais de se impor nos momentos decisivos.


Fonte: O Jogo

segunda-feira, abril 24, 2006

 
Schumacher brilha em “casa”

Apesar de ter dominado toda a corrida, Schumacher teve que suar muito para aguentar com a pressão de Alonso.
Na primeira prova da época em solo europeu, foi Schumacher e a Ferrari que subiram ao lugar mais alto do pódio, pondo um ponto final ao domínio até agora imposto pela Renault. Numa corrida que começou atribulada, graças ao aparatoso acidente de Christijan Albers (Midland), foi Schumacher que se impôs de forma inequívoca distanciando-se dos seus mais directos adversários. No entanto, o seu domínio só durou até ao primeiro momento de reabastecimento, pois a partir daí o Ferrari perdeu eficácia e permitiu que Alonso se colasse à sua traseira. Durante este período, o piloto espanhol desenvolveu várias tentativas de ultrapassagem, mas todas sem sucesso. Com um reabastecimento em falta, a Renault tudo fez para que Alonso pudesse ultrapassar o alemão nas boxes, mas mais uma vez não conseguiram. Restando-lhe a ultrapassagem em pista, o piloto da Renault muito tentou, mas num circuito sem muitos pontos para efectuar esta manobra, e sabendo que o piloto a sua frente mais não é do que o sete vezes campeão do mundo, restou-lhe segurar o segundo lugar que mesmo assim permitiu-lhe distanciar-se dos seus mais directos adversários. Raikkonen e Fisichella, que antes desta prova estavam empatados no segundo lugar do mundial, não foram além do quinto e oitavo lugar, respectivamente. Quanto a Tiago Monteiro, que se queixou todo o fim-de-semana de problemas no seu bólide, não foi além do décimo sexto lugar (último), terminando a duas voltas do vencedor.
Fonte: Formula 1

terça-feira, abril 11, 2006

 
Na luta pela manutenção

São nove as equipas que lutam pela desejada manutenção no escalão maior do futebol português: Gil Vicente, Guimarães, Académica, Belenenses, Paços de Ferreira, Rio Ave, Naval, Marítimo e Estrela da Amadora.
A quatro jornadas do final do campeonato ainda tudo está em aberto face às equipas que irão na próxima época deixar de disputar o primeiro escalão do futebol nacional. A partir do 9º lugar ainda tudo é possível, dado que são apenas sete os pontos de diferença entre o 9º e o 17º classificado. Depois do Penafiel, em último lugar, ter perdido de vez as hipóteses de se manter na primeira liga portuguesa resta descobrir quem serão as restantes três equipas que o irão acompanhar na descida de divisão, dado que, recorde-se, este ano são quatro as equipas que descem à Liga de Honra (ao contrário das habituais três), com vista à redução do numero de clubes a disputar a primeira divisão.
Este mini-campeonato entre estas nove equipas pode apenas ficar decidido na última jornada, e para tal serão decisivos os confrontos directos a disputar entre os nove aflitos. Na 31ª jornada o Gil Vicente recebe a Naval e a Académica desloca-se a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave. Na 32ª jornada encontram-se o Gil Vicente e o Rio Ave e também o Paços de Ferreira e o Belenenses. Na 33ª é a vez do Belenenses receber a Académica e o Marítimo o Paços de Ferreira. A última e derradeira ronda proporcionará os encontros entre Académica-Marítimo, Gil Vicente-Belenenses e Guimarães-Amadora.
Aparentemente o Guimarães e a Naval serão as equipas que terão melhores hipóteses de ainda salvar a época dado que apenas irão ter um confronto directo com equipas aflitas, sendo que a equipa minhota beneficia ainda do facto de disputar três das quatro partidas em casa. Já o Gil Vicente, a Académica e o Belenenses na teoria terão uma tarefa um pouco mais complicada, dado que têm ainda que enfrentar três adversários directos nas quatro jornadas que ainda restam.
Resta-nos esperar pela 34ª jornada para ver e saber qual destes nove clubes irão acompanhar o já despromovido Penafiel e disputar a época 2006/2007 na Liga de Honra.
Fonte: Público

quinta-feira, abril 06, 2006

 
Barcelona pára o Benfica

Numa noite inglória a equipa portuguesa diz adeus à liga dos campeões.
Depois da esperança deixada na primeira-mão, face ao empate a zero conseguido na Luz, o Benfica não foi capaz de ultrapassar a equipa catalã no derradeiro embate, cometendo demasiados erros que lhe custaram a possível passagem às meias-finais. Apesar de tudo foi com dignidade que o Benfica disse adeus ao sonho europeu.
Numa primeira parte nada fácil para o Benfica, em que o Barcelona entrou mais frio e eficaz, assumindo a condição de favorito, a equipa portuguesa acabou por ceder ao minuto 19, devido a um erro individual de Beto, com Roaldinho a marcar o primeiro golo, já depois de ter falhado um penálti logo nos minutos iniciais, defendido por Moretto. Em desvantagem na eliminatória os encarnados continuaram a jogar do mesmo modo, tentando anular o ataque do “barca”, mas o nervosismo era notório e levava a que a equipa não conseguisse segurar a bola e fazer o seu jogo, cometendo erros comprometedores. A equipa encarnada nunca se conseguiu assumir verdadeiramente como uma equipa perigosa, limitando-se na maior parte do tempo a correr atrás da bola.
O segundo tempo trouxe uma equipa diferente na atitude e mais esclarecida, embora apenas aos 61 minutos tenha feito o seu primeiro remate à baliza de Valdés; foi neste remate que Simão desperdiçou a melhor ocasião para marcar, atirando às malhas laterais quando apenas tinha pela frente o guarda-redes do “barca”. Para esta melhoria substancial da equipa portuguesa contribuiu a entrada de Karagounis, que veio dar um novo alento aos encarnados, e é nos seus pés que começa a jogada desperdiçada por Simão. O grego volta a mostrar-se num remate perigoso à entrada da área nos instantes finais da partida, com Valdés a responder à altura numa boa defesa. Já na fase final do encontro o treinador benfiquista Ronald Koeman apostou tudo no ataque fazendo entrar Robert e mais tarde Marcel.
Ao minuto 89 Eto´o acaba de vez com as aspirações benfiquistas e tranquiliza os “blaugrana” apontando o 2-0.
A equipa portuguesa não teve argumentos para contrariar o favoritismo da equipa espanhola e diz assim adeus à “liga milionária”.
Ronald Koeman reconheceu que o adversário foi superior mas diz-se orgulhoso da sua equipa. O treinador holandês fez ainda referência ao árbitro dizendo que “este foi um árbitro oferecido ao Barcelona”, referindo-se ao penálti assinalando e às muitas faltas que na opinião do treinador encarnado não existiram.

O Barcelona vai encontrar nas meias-finais o AC Milan do português Rui Costa, e o Arsenal irá defrontar o surpreendente Villarreal, que eliminou o Inter de Milão, a equipa de Luís Figo. Os jogos da primeira-mão irão realizar-se a 18 e 19 deste mês.

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