quinta-feira, março 30, 2006
O Sonho continua
Depois do empate frente ao Barcelona, na Luz, o Benfica continua a sonhar com a qualificação para as meias finas da Liga dos Campeões.
Perante uma casa plenamente lotada e que se vestiu a rigor para receber e defrontar aquela que é por muitos considerada a melhor equipa do mundo, o Benfica superou-se e adiou por noventa minutos (ou mais…) a decisão de qualificação dos quartos de final da “liga milionária”. Num jogo tenso e denso a equipa portuguesa foi capaz de travar as principais estrelas do Barcelona, beneficiando ainda nos primeiros minutos de jogo da “estrelinha da sorte” e da falta de inspiração dos jogadores adversários, que no engenho da finalização falharam flagrantemente, casos de Deco, Eto´o e Van Bommel. De forma inexplicável os jogadores “blaugrana”, e por acção do guarda-redes encarnado, Moretto, que oscilou entre o muito bom e o muito mau, não foram capazes de concretizar. Mas o nulo fica-se a dever também às oportunidades perdidas por parte de jogadores benfiquistas, casos de Miccoli e Giovani.
Apesar de não contar com algumas unidades importantes, casos de Puyol, Rafael Marquez, Edmilson e Messi, o Barcelona foi quem desperdiçou maior numero de oportunidades de golo, principalmente na primeira parte, em que a equipa da casa se mostrou um pouco nervosa e ansiosa, cometendo erros que podiam ter deitado por terra as suas aspirações. Frank Rijkaard, de forma a colmatar as principais ausências, nomeadamente no sector defensivo, que aparentemente se mostrava mais enfraquecido, fez recuar Motta para o eixo da defesa e apostou no surpreendente Iniesta a trinco, o que exigiu dos criativos da equipa uma maior disponibilidade para o esforço de recuperação e de apoio à defesa.
Com Ricardo Rocha a anular bem Ronaldinho e Beto a não deixar espaço a Deco, o Benfica entrou muito melhor na segunda parte, conseguindo gradualmente equilibrar o jogo, acabando por terminar mesmo em superioridade, tomando a iniciativa de jogo. Par tal foi muito importante o papel de Miccoli, que entrou ao intervalo para substituir Robert. Com o jogador italiano em campo a melhoria dinâmica do ataque encarnado foi excepcional, e foi dos pés deste jogador, ou por seu intermédio que o Benfica viu as suas melhores oportunidades para se adiantar no marcador. A equipa encarnada pode ainda queixar-se do árbitro inglês Stephen Bennett que deixou por assinalar uma suposta mão na grande área do Barcelona, ficando por marcar uma grande penalidade a favor do Benfica.
Num jogo de tremendas emoções e com uma atmosfera vibrante o Benfica voltou a provar que é uma equipa diferente quando joga na “champions”.
O resultado, apesar de não ser o desejado, acaba por ser bom, pois permite que a equipa portuguesa continue a alimentar o sonho das meias-finais. E o facto de aparentemente este resultado ser mais vantajoso para o Barcelona, por jogar em casa na segunda mão, o treinador holandês, Ronald Koeman, acredita ainda ser possível sonhar com a qualificação pois “está tudo em aberto”, e lança desde já o repto para que tal aconteça: “temos de ter mais tranquilidade se quisermos ter possibilidade de continuar em prova”. O treinador do Barcelona, o também holandês Frank Rijkaard, mostra-se igualmente confiante do mesmo modo que admite “que um empate fora de casa é um bom resultado”.
Diz-nos a história que sempre que estas equipas se encontraram na maior prova europeia de clubes uma delas acabou por se sagrar campeã…esperemos pela segunda eliminatória, na próxima semana, dia cinco, para sabermos qual delas poderá vir a reescrever a história.
Depois do empate frente ao Barcelona, na Luz, o Benfica continua a sonhar com a qualificação para as meias finas da Liga dos Campeões.
Perante uma casa plenamente lotada e que se vestiu a rigor para receber e defrontar aquela que é por muitos considerada a melhor equipa do mundo, o Benfica superou-se e adiou por noventa minutos (ou mais…) a decisão de qualificação dos quartos de final da “liga milionária”. Num jogo tenso e denso a equipa portuguesa foi capaz de travar as principais estrelas do Barcelona, beneficiando ainda nos primeiros minutos de jogo da “estrelinha da sorte” e da falta de inspiração dos jogadores adversários, que no engenho da finalização falharam flagrantemente, casos de Deco, Eto´o e Van Bommel. De forma inexplicável os jogadores “blaugrana”, e por acção do guarda-redes encarnado, Moretto, que oscilou entre o muito bom e o muito mau, não foram capazes de concretizar. Mas o nulo fica-se a dever também às oportunidades perdidas por parte de jogadores benfiquistas, casos de Miccoli e Giovani.
Apesar de não contar com algumas unidades importantes, casos de Puyol, Rafael Marquez, Edmilson e Messi, o Barcelona foi quem desperdiçou maior numero de oportunidades de golo, principalmente na primeira parte, em que a equipa da casa se mostrou um pouco nervosa e ansiosa, cometendo erros que podiam ter deitado por terra as suas aspirações. Frank Rijkaard, de forma a colmatar as principais ausências, nomeadamente no sector defensivo, que aparentemente se mostrava mais enfraquecido, fez recuar Motta para o eixo da defesa e apostou no surpreendente Iniesta a trinco, o que exigiu dos criativos da equipa uma maior disponibilidade para o esforço de recuperação e de apoio à defesa.
Com Ricardo Rocha a anular bem Ronaldinho e Beto a não deixar espaço a Deco, o Benfica entrou muito melhor na segunda parte, conseguindo gradualmente equilibrar o jogo, acabando por terminar mesmo em superioridade, tomando a iniciativa de jogo. Par tal foi muito importante o papel de Miccoli, que entrou ao intervalo para substituir Robert. Com o jogador italiano em campo a melhoria dinâmica do ataque encarnado foi excepcional, e foi dos pés deste jogador, ou por seu intermédio que o Benfica viu as suas melhores oportunidades para se adiantar no marcador. A equipa encarnada pode ainda queixar-se do árbitro inglês Stephen Bennett que deixou por assinalar uma suposta mão na grande área do Barcelona, ficando por marcar uma grande penalidade a favor do Benfica.
Num jogo de tremendas emoções e com uma atmosfera vibrante o Benfica voltou a provar que é uma equipa diferente quando joga na “champions”.
O resultado, apesar de não ser o desejado, acaba por ser bom, pois permite que a equipa portuguesa continue a alimentar o sonho das meias-finais. E o facto de aparentemente este resultado ser mais vantajoso para o Barcelona, por jogar em casa na segunda mão, o treinador holandês, Ronald Koeman, acredita ainda ser possível sonhar com a qualificação pois “está tudo em aberto”, e lança desde já o repto para que tal aconteça: “temos de ter mais tranquilidade se quisermos ter possibilidade de continuar em prova”. O treinador do Barcelona, o também holandês Frank Rijkaard, mostra-se igualmente confiante do mesmo modo que admite “que um empate fora de casa é um bom resultado”.
Diz-nos a história que sempre que estas equipas se encontraram na maior prova europeia de clubes uma delas acabou por se sagrar campeã…esperemos pela segunda eliminatória, na próxima semana, dia cinco, para sabermos qual delas poderá vir a reescrever a história.
segunda-feira, março 27, 2006
Aquilo que muitos já vaticinavam, acabou por acontecer: o Penafiel disputará a época 2006/07 na II Liga Portuguesa de Futebol Profissional
Está consumado. O FC Penafiel é o primeiro clube da Liga Betandwin a descer à II Liga na presente época.
Apesar de no final da primeira volta do campeonato, a equipa orientada por Luis Castro, já saber praticamente qual seria o seu futuro, ontem, frente ao Sporting, as dúvidas foram dissipadas por completo. Com a derrota por 2-0 em Alvalade, é agora matematicamente impossivel ao Penafiel a manutenção no principal escalão do futebol profissional português. Com apenas 13 pontos em 28 jornadas, a equipa nortenha é a primeira das 18 equipas a não evitar a descida.
O percurso do Penafiel esta temporada foi desastroso: apenas 13 pontos quando somente faltam disputar seis encontros para a época findar. Perfaz um total de 2 vitórias, 7 empates e 19 derrotas. Se juntarmos a tudo isto 54 golos sofridos contra 19 marcados, percebe-se o porquê da má prestação do conjunto penafidelense.
No entanto, os responsáveis do Penafiel, pela voz de Nuno Diogo, defesa central da equipa, afirma que "apesar da descida de divisão estar consumada, seremos dignos e vamos lutar pelos 3 pontos em cada jogo. Será esse o nosso objectivo a partir de agora". O técnico Luis Castro foi também ele de encontro às palavras do seu jogador, referindo que "o Penafiel elevará ao máximo a verdade desportiva para não sermos acusados de não dar tudo em cada jogo".
Registe-se que o Penafiel tem 12 presenças na I Liga Portuguesa e a sua melhor classificação foi um 10ª lugar nas épocas de 1980/81 e 1987/88.
Fonte:http://www.record.pt/noticia.asp?id=701829&idCanal=6
